Banco Comunitário em Casserengue, Paraíba, armazena sementes crioulas, cultivadas tradicionalmente pelos produtores
As sementes crioulas, mais conhecidas como sementes da paixão no estado, são nativas da região e uma verdade paixão para os agricultores. Para entender melhor o funcionamento do trabalho e os programas da ONG, o Brasil Rural desta sexta-feira (25) entrevistou o engenheiro agrônomo e técnico da AS-PTA, Emanuel Dias.
“Como a gente vive numa região de muita seca e a agricultura familiar tem uma expressão muito grande, os agricultores cultivam as sementes que eles já conhecem e gostam, trazendo o conhecimento dos seus antepassados. São sementes de muita troca, muita sabedoria. A estratégia do banco familiar ou do banco comunitário é uma forma de você guardar e ter autonomia em plantar aquela semente que você já conhece”, disse ele, sobre o riqueza do material trocado entre as famílias.
Confira a íntegra da entrevista, no player acima.